Na companhia de Manuela Azevedo e Filipe Melo, entre outros, Bruno Nogueira voltou a levar aos palcos o espetáculo "Deixem o Pimba em Paz". Em duas noites esgotadas (1 e 2 de junho) no Campo Pequeno, em Lisboa, o concerto assinalou o regresso do público às salas.
Os dois espetáculos, que contaram com as participações especiais de Salvador Sobral e Samuel Úria, motivaram alguns comentários nas redes sociais. Numa altura em que a região de Lisboa e Vale do Tejo regista um elevado aumento diário de novos casos por Covid-19, muitos questionaram as condições para a realização do concerto.
No Instagram (@ocorpodormente), o humorista confessou que ficou comovido com o regresso aos palcos: "Foram várias as coisas que me comoveram nestas duas noites de recomeço em passos de bebé da cultura em Portugal: poder estar num palco novamente, ver técnicos e músicos numa alegria emocionante, sentir a plateia receber-nos com muito mais amor do que nunca", salientou.
Mas também respondeu às críticas: Só aceitei fazer este espectáculo porque isso me foi assegurado, e porque as novas regras da DGS e do Governo assim o permitem", sublinhou Bruno Nogueira, lembrando que "as entradas foram sempre feitas com o distanciamento exigido, com marcas no chão que pediam às pessoas que esperassem a dois metros da pessoa da frente".
"Durante o espectáculo não vi ninguém a tirar a máscara e a facilitar. Cada duas pessoas tinha dois lugares vazios à frente, atrás e de cada lado. E no fim, a saída foi comandada por alguém que subiu ao palco e foi anunciando fila a fila quem sai, para umas vez mais evitar ajuntamentos. E assim foi uma vez mais. No fim ninguém começou a sair e a furar as regras. Muitos frentes de casa extra a ajudarem a que tudo corresse bem, só 50% da sala vendida, tecto do Campo Pequeno recolhido para que o ar circulasse melhor. Quem esteve sentiu-se seguro, e é isso que faz destas duas noites uma memória feliz e apaziguadora", escreveu ainda.
Recorde-se que os concertos contaram com a presença do primeiro-ministro António Costa, na segunda-feira, e do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, esta terça-feira.
Leia a publicação na íntegra:
Comentários