Bruxelas destaca os danos causados pelas recentes ocorrências climáticas, especialmente graves na Península Ibérica e em Itália.
A ajuda será distribuída diretamente aos agricultores pelas autoridades, compensando-os pelas perdas económicas decorrentes das perturbações do mercado, das consequências dos preços elevados dos fatores de produção e da rápida queda dos preços dos produtos agrícolas, bem como de fenómenos climáticos adversos.
A ajuda, que os Estados-membros podem complementar até 200% com fundos nacionais, pode ainda financiar a destilação de vinho, para evitar que o mercado deste setor continue a degradar-se.
O executivo comunitário destaca ainda que “os agricultores da UE continuam a ter de suportar custos dos fatores de produção superiores à média a longo prazo e os preços de alguns produtos agrícolas de base continuam a baixar”.
Além disto, uma série “de condições meteorológicas difíceis nesta primavera” resultou em projeções de rendimento e qualidade inferiores para vários produtos agrícolas.
Ao mesmo tempo, destaca a Comissão, registaram-se os primeiros sinais de melhoria, com o preço dos fertilizantes a abrandar e a inflação dos produtos alimentares na UE, embora alta, começa a estabilizar.
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