"É uma honra para mim atribuir-lhe a nacionalidade israelita", afirmou o ministro do Interior, Arye Deri, numa cerimónia que decorreu nesta segunda-feira. "A senhora é uma heroína que dedicou a vida ao povo judeu", acrescentou Deri.

"Como alemã, e não como judia, é uma honra para mim receber esta cidadania", respondeu Klarsfeld ao ministro, reafirmando o compromisso a favor de Israel por mais de 50 anos.

Beate Klarsfeld, de 77 anos e filha de um soldado do exército alemão, e o marido Serge Klarsfeld, de 79 anos, judeu e filho de deportados, criaram a Associação de Filhos e Filhas de Deportados Judeus da França (FFDJF).

O casal teve um papel essencial no julgamento de Klaus Barbie, o chefe da Gestapo na região de Lyon (França), durante a Segunda Guerra Mundial, assim como o de vários funcionários franceses que colaboraram com os nazis, como René Bousquet, Paul Touvier, Jean Legua e Maurice Papon.

Em outubro do ano passado, foram nomeados embaixadores honorários e enviados especiais da UNESCO para o ensino da história do Holocausto e a prevenção do genocídio.

Serge Klarsfeld e o filho, o advogado Arno Klarsfeld, já tinham nacionalidade israelita.

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