"Dando voz aos associados", a câmara do comércio, em nota de imprensa hoje enviada, diz ter feito no final do ano passado "novas diligências face ao agravamento da situação, tendo sido apresentadas ao responsável do setor, em reunião, as preocupações das empresas" fornecedoras.

"Foi, na ocasião, acordado um prazo para resposta às mesmas. Não tendo havido uma resposta, até ao momento, os associados consideram que não é possível continuar a fornecer os hospitais da região nas condições que o vêm fazendo. Na realidade, constata-se, em alguns casos, a existência de atrasos nos pagamentos dos fornecimentos em prazos superiores a 15 meses, quando na generalidade, deveriam ser pagos a dois meses, nos termos estabelecidos nos concursos", frisa a entidade.

Para as empresas do setor, prossegue a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, "não é possível manter esta situação, que está a provocar significativas dificuldades ao seu funcionamento e gestão, colocando-as em risco, tendo designadamente em atenção que estas necessitam de meios financeiros para cumprirem as suas obrigações" para com os seus próprios fornecedores, o Estado, "que é implacável quando os privados se atrasam, e para com os seus trabalhadores".

A nota refere ainda que as empresas "vão deixar de fornecer a crédito os hospitais, a partir do final do corrente mês, caso não haja garantias claras e fiáveis da resolução dos montantes em dívida, bem como do cumprimento dos prazos convencionados para novos fornecimentos".

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