O documento foi aprovado, em reunião pública do executivo, com os votos contra do PCP e os votos favoráveis dos restantes partidos (PS, PSD, CDS-PP e BE).

Intervindo na sessão, o vereador do PSD João Pedro Costa defendeu que a greve dos motoristas de matérias perigosas, que decorreu entre os dias 15 e 18 de abril, “alertou para a realidade” de que o Aeroporto de Lisboa “já não é provisório”, vai “continuar a funcionar” e é “o único aeroporto de uma capital europeia que não é abastecido por oleoduto”, mas sim através de camiões-cisterna.

Por seu turno, o eleito do PCP João Ferreira considerou que não se deve “despejar mais milhões numa solução que é manifestamente desadequada” e acusou o PSD de “oportunismo”.

Os comunistas criticaram o facto de não haver “neste momento outro aeroporto com estas dimensões e com este tráfego”.

Nesse sentido, o vereador anunciou que o PCP vai apresentar uma proposta para que seja feito “um estudo sério sobre os impactos do aumento de tráfego” no Aeroporto de Lisboa.

O vereador do CDS-PP João Gonçalves Pereira afirmou que o partido acompanhará ambas as iniciativas, considerando que são necessárias, e acusou o PCP de ignorar que "180 camiões que circulam diariamente entre o aeroporto e Aveiras".

Também o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), mostrou-se favorável “ao estudo de impacto sobre o novo quadro de infraestrutura aeroportuária”, bem como à moção para a construção de um oleoduto.

O presidente da autarquia referiu ainda que, ao longo de 50 anos, diversos “investimentos fundamentais”, como o da construção de um oleoduto, foram adiados devido à natureza provisória do aeroporto, acrescentando que há um “quadro novo que é criado com esta decisão de o Aeroporto Humberto Delgado se transformar pela primeira vez num aeroporto definitivo”.

Na sessão de hoje, a câmara aprovou também, por unanimidade, a atribuição do nome do militar de Abril e antigo deputado Marques Júnior a uma alameda na freguesia das Avenidas Novas.

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