“Sánchez informou-me que retira a sua candidatura à presidência, considerando que é o melhor serviço que pode dar ao país” (Catalunha), disse Roger Torrent, numa conferência de imprensa.

O responsável anunciou também uma ronda de consultas com início na quinta-feira para “desbloquear definitivamente” o processo de escolha de um novo candidato à presidência regional.

Torrent recordou a dificuldade em investir este candidato, que está detido preventivamente, e denunciou o que considerou ser um “ataque aos seus direitos fundamentais”.

A renúncia de Sánchez abre o caminho a Jordi Turull, ex-conselheiro (ministro regional) e ex-porta-voz da Generalitat, que também pertence ao partido do ex-presidente Carles Puigdemont, o “Juntos pela Catalunha”.

Sánchez está a ser investigado por delitos de rebelião, sedição e peculato, assim como outros separatistas, no quadro do processo independência da Catalunha que terminou com a intervenção do Governo central espanhol.

Em 27 de outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, nomeadamente através da dissolução do parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de dezembro último.