“Foi detetada a presença de caravelas-portuguesas, com a designação científica ‘Physalia physalis’ no espelho de água e nas praias dos concelhos de Sines e de Odemira, incluindo no rio Mira”, refere a Capitania do Porto de Sines em comunicado.
De acordo com o comandante Rui Filipe, nos últimos dias foram avistadas “cerca de 20 caravelas-portuguesas, com maior incidência na foz do rio Mira, até à ponte, onde foram avistadas cerca de dez”.
A capitania adianta que a caravela-portuguesa “apresenta um flutuador azul-arroxeado, transparente, em forma de balão, os seus tentáculos têm em média 10 metros de comprimento e são bastante urticantes”.
“O contacto humano com este organismo, mesmo quando parece estar morto, provoca dores fortes, queimaduras por vezes graves, irritação, vermelhidão, inchaço e comichão. Algumas pessoas, especialmente sensíveis, podem ter reações alérgicas mais graves”, adverte.
Deve, por isso, “evitar-se tocar nestes organismos, mesmo quando aparentam estar mortos/secos. Em caso de contacto com esta espécie, deve-se limpar a zona afetada com água do mar e devem ser retirados quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele, devendo ser aplicado vinagre ou compressas e procurar assistência médica”.
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