O aviso emitido anteriormente, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estava em vigor apenas até às 06:00 de segunda-feira.
No aviso emitido hoje ao início da noite, a capitania indica que o IPMA prevê vento “fresco a muito fresco, por vezes forte, até início da manhã” de segunda-feira.
Relativamente à ondulação, estão previstas ondas de dois a três metros na costa norte e ondas de um metro a 1,5 metros na costa sul.
“Recomenda-se aos proprietários e armadores das embarcações que adotem as devidas precauções por forma a garantirem a segurança das mesmas”, lê-se no aviso.
O vento forte está também a condicionar o movimento no Aeroporto da Madeira, tendo já levado ao cancelamento de 40 ligações durante o dia de hoje.
Durante a tarde apenas três aeronaves da TuiFly conseguiram aterrar, entre as 16:45 e as 18:46, provenientes de Hannover (16:45), Munique (17:01) e Dusseldorf (18:46), segundo a informação divulgada no ‘site’ da ANA - Aeroportos de Portugal.
As três aeronaves conseguiram depois descolar com destino às mesmas cidades alemãs entre as 18:00 e as 19:49.
A ANA indica também como canceladas mais de 20 aterragens de diversas companhias que operam para a Madeira, oriundas de diferentes destinos, e as correspondentes descolagens programadas.
Dois voos da Ryanair, um da British Airways e outro daTuiFly divergiram para outros aeroportos.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje um comunicado a alertar para “um episódio de tempo quente e seco no arquipélago” da Madeira, sendo expectáveis temperaturas máximas que podem atingir os 35 graus centígrados na costa sul.
“Estarão em vigor avisos de tempo quente a partir de domingo dia 25, com nível máximo Laranja nos dias 26 e 27 [segunda e terça-feira], prevendo-se que o episódio persista pelo menos até quinta-feira dia, 29”, lê-se no comunicado do IPMA.
Ainda segundo o IPMA, este “período será também marcado por uma intensificação do vento, em especial em zonas elevadas” e os por valores da humidade relativa muito baixos que podem potenciar o aumento do risco de incêndio.
“Adicionalmente, no mesmo período poderá haver o transporte de poeiras em suspensão até ao arquipélago da Madeira devido ao fluxo persistente de leste”, é acrescentado na nota.
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