"Obrigado, Lisboa. Que orgulho, ganhámos contra tudo e contra todos”, começou por dizer o social-democrata, pelas 02:30, hora a que chegou à sala do hotel no centro da cidade, local escolhido para acompanhamento da noite eleitoral, onde foi recebido com grande euforia, entre gritos de "Lisboa", "vitória" e "presidente".
"Vamos mudar Lisboa", garantiu, antes de salientar que a sua vitória representa uma mudança no sistema e que já tinha falado com o seu principal adversário, o socialista Fernando Medina, que é o atual presidente da Câmara, e que lhe desejou o melhor para a sua vida pessoal e profissional.
"Esta campanha é a prova em como podemos mudar o sistema", apontou Carlos Moedas. "Podemos mudar o sistema porque a democracia não tem dono e os lisboetas disseram alto e bom que queriam mudança", completou.
O candidato do PSD afirmou que será "o presidente de todos os lisboetas", estando disponível "para trabalhar com todos aqueles que quiserem mudar Lisboa".
Moedas dirigiu-se também aos jovens: "Quero que voltem a sonhar em Lisboa. Vão ter futuro em Lisboa, nós vamos dar futuro aos jovens lisboetas", atirou.
"Apostei tudo numa única esperança: a esperança de que a política está a mudar, de que quer políticos diferentes, pessoas diferentes. É essa diferença que nos fez ganhar", disse.
Nestas eleições concorreram à presidência da Câmara de Lisboa Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Graciano (Chega), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Liber (movimento Somos Todos Lisboa).
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