"O PS é o grande promotor dos extremistas", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantindo que nunca faria alianças com a extrema-esquerda nem com a extrema-direita, ao contrário do Partido Socialista. "O PS quer a igualdade na pobreza. Vencemos o PS em Lisboa, venceremos o PS no país", disse.

Carlos Moedas elogia Luís Montenegro, "um homem de fibra" e "determinado". E lembra que deu a cara pelo país em momentos difíceis, enquanto outros diziam "não pagamos. Nós pagámos". E, de repente, já não era só Montenegro, era Montenegro e Moedas: "Nós fizemos, nós construímos e tu estavas lá, na linha da frente".

"O país precisa do PSD para restaurar a confiança. A confiança social, económica e política [...] Hoje celebramos o 25 de novembro, um dia de liberdade, de confiança, de mudança". Foi no 25 de novembro que o povo português afirmou que abril não tinha donos, que o Estado não era o monopólio de um partido", recordou Carlos Moedas.

"Hoje, como naquela altura, precisamos de afirmar bem alto que os únicos donos do país são as pessoas. Mas hoje é também um dia triste. Se hoje não conseguimos entregar, com tínhamos planeado, as medalhas da cidade aos militares do 25 de novembro que deram a vida por Portugal, foi porque o PS não quis, foi porque o PS negou a sua herança, foi porque o PS negou Mário Soares", afirmou o presidente da CML debaixo de palmas. "Preferiu o radicalismo, o extremismo, à democracia. Depois de darem a sua palavra, romperam o acordo".

"Vivemos um momento único na nossa história", afirma Moedas. "Porque temos um partido no governo que quer perpetuar-se no poder a todo o custo", vivemos o momento em que "a esquerda quer decidir o que o PSD pode ou não fazer", mas "quando Staline matou deliberadamente seis milhões de pessoas, é com esses que o PS fala".

Carlos Moedas acredita que só o PSD é "a chave" e afirma que "os que votam nos extremos fazem-no por desespero e não por convicção [...], mas porque estão canados, como nós estamos casados de um problema que nos mina e que nos destrói". Por isso, é preciso "fazer e unir", diz. "E foi o que fizemos em Lisboa, fizemos e concretizámos em Lisboa".

"Os portugueses sofrem de uma doença e essa doença chama-se socialismo".