À saída da Comissão Nacional do PS, que decorreu hoje em Lisboa e marcou para 27 e 28 de junho as eleições diretas para escolher o sucessor de Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro destacou as três ideias principais que disse ter apresentado nesta reunião.

“A terceira palavra é uma palavra naturalmente dirigida à Comissão Nacional, mas também dirigida especialmente aos portugueses. Nós compreendemos bem a mensagem que nos foi endereçada, e o Partido Socialista, naquilo que de si depender, tudo fará para contribuir para a estabilidade política do país”, assegurou.

Segundo o até agora único candidato à liderança do PS, foi isso que os cidadãos pediram na campanha eleitoral e é esse o compromisso que vai procurar garantir.

“Naturalmente, compete ao Governo, à AD, maioritariamente votada, dar naturalmente o primeiro passo para que esse diálogo se possa encetar”, disse.

Em termos internos, comprometeu-se a “garantir a construção de uma solução de unidade na diversidade”, lembrando que “há diferentes sensibilidades, formas de pensar diversas sobre o mundo, sobre as opções de política” dentro do PS.

“E aquilo que eu garantia aos meus camaradas foi que só quem não quiser não estará nos órgãos de direção ou nas estruturas de responsabilidade do Partido Socialista. Ou seja, procurar uma solução de unidade e de inclusão”, enfatizou.