Em comunicado, o Cometlis refere que a mulher, “sobejamente conhecida” das autoridades, foi detida em flagrante delito enquanto praticava furtos no elétrico n.º15, no percurso entre a Praça do Comércio e a estação de Santos.
“No interior e até à estação de Santos, apropriou-se de duas carteiras de duas pessoas. Na posse das mesmas, foi intercetada pelos polícias, com um proveito que ascenderia aos 300 euros, não fosse esta ação policial que possibilitou a restituição dos pertences aos ofendidos imediatamente após o crime sem que estes tivessem sequer apercebido que tinham sido vítimas de um crime”, indica a nota.
Ainda de acordo com o Cometlis, a mulher é suspeita de pelo menos seis crimes de furto qualificado no elétrico 15.
“Esta atividade criminal permitiu-lhe obter proveitos que ascendem aos 2.700 euros. A carteirista, documentou a PSP, desde pelo menos 2001 faz deste um modo de vida, apresentando um reportório de várias condenações, desde então”, sublinha, referindo que a mulher está em pleno regime de suspensão de pena de prisão por furto de carteirista cometido na Comarca Judicial do Porto.
Em causa está uma pena de seis meses, suspensa na sua execução até 30 de setembro.
Presente a tribunal, a mulher ficou sujeita às medidas de coação de apresentações diárias e proibição de circulação nos elétricos e nos autocarros, e ficou obrigada a fazer de quatro em quatro meses tratamento no Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) do Porto.
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