“É com enorme consternação que tomo conhecimento do falecimento, aos 76 anos, de Júlio Castro Caldas, antigo ministro da Defesa do XIV Governo Constitucional, liderado por António Guterres, e deputado, entre 1979 e 1983, eleito pelo PSD no círculo eleitoral de Viana do Castelo”, pode ler-se numa mensagem de pesar de Ferro Rodrigues, enviada à agência Lusa.
Do convívio ao longo dos anos, quer como colega de Governo, quer como deputado, o presidente da Assembleia da República destaca o “enorme intelecto e vasta cultura, mas também a afabilidade do trato” de Castro Caldas.
“Em meu nome e em nome da Assembleia da República, endereço à sua família e amigos as mais sentidas condolências”, afirma.
Castro Caldas, é recordado na mesma nota, nasceu em Lisboa, em novembro de 1943, e licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1966, tendo exercido como atividade principal a advocacia.
O antigo ministro da Defesa Júlio de Lemos Pereira Castro Caldas morreu esta manhã aos 76 anos, disse à Lusa fonte da Ordem dos Advogados.
Castro Caldas foi ministro da Defesa no segundo Governo de António Guterres entre 1999 e 2001 e bastonário da Ordem dos Advogados portugueses em dois mandatos, de 1993 a 1999.
O antigo governante foi um dos sócios fundadores da CLA - Advogados e ainda, no âmbito da advocacia, presidente da Federation dês Barreaux d’Europe (1997-1999), vogal-tesoureiro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (1983/1985) e vogal do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados (1977/1980).
Entre novembro de 2001 e 2012, desempenhou funções como vogal do Conselho Superior do Ministério Público.
O ex-ministro da Defesa fundou também a associação SEDES e a Sociedade Portuguesa de Arbitragem.
Paralelamente, foi membro da Associação portuguesa de Recursos Hídricos e membro da AIDA Portugal – Secção Portuguesa da Associação Internacional do Direito dos Seguros.
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