A líder do Bloco de Esquerda participou hoje, na Feira do Relógio, numa ação de pré-campanha com o candidato do BE à Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, quando foi questionada acerca de declarações da secretária-geral adjunta do PS.
Ana Catarina Mendes afirmou no sábado, em Palmela, estar "chocada" com a situação na fábrica de automóveis Autoeuropa, que levou à realização de uma greve na passada quarta-feira, considerando que existe uma "guerra partidária" naquela empresa.
Salientando que não ouviu as declarações da dirigente socialista, Catarina Martins explicou que a Autoeuropa vai aumentar a produção e que “foi feito um pré-acordo com sindicatos, comissão de trabalhadores, com toda a gente já há quase dois anos, quando foi decidido aumentar a produção” e ter “um novo modelo”.
“Mas agora é preciso, no concreto, compreender como é que vai organizar a vida dos trabalhadores para que seja possível aumentar a produção sem que os trabalhadores percam o direito a ter vida familiar. E essa luta, a de conciliar o trabalho com a vida familiar e ter direito ao descanso é uma luta que toda a gente em Portugal compreende como é essencial neste momento”, disse Catarina Martins.
No seu entender, “esta luta da Autoeuropa é uma luta muito importante” para a empresa e para os trabalhadores, “porque é de facto necessário pôr em cima da mesa o direito que todos os trabalhadores e trabalhadoras têm de ter a conciliar a vida familiar com o trabalho”, sublinhou.
Além do Bloco de Esquerda, caminharam hoje pela Feira do Relógio em ações de pré-campanha as candidaturas à Câmara de Lisboa do PAN e do CDS-PP, com a participação da candidata e líder deste partido, Assunção Cristas.
Assunção Cristas (CDS-PP), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE) Teresa Leal Coelho (PSD), Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (independente candidato na lista do PDR e do JPP), António Arruda (PURP) e José Pinto-Coelho (PNR).
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