À chegada a um comício da campanha autárquica na Praça dos Poveiros, no Porto, Catarina Martins tinha à sua espera o denominado Grupo Luta Por Concursos de Professores Mais Justos, que hoje já tinha estado, também na cidade Invicta, a fazer chegar as suas revindicações sobre os concursos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois de ouvir e conversar com os professores durante alguns minutos, Catarina Martins juntou-se ao comício e quando foi a hora de subir ao púlpito foi precisamente pelos docentes que arrancou: "queria começar por agradecer aos professores e às professoras que hoje aqui estão em luta pelos seus direitos, que hoje aqui estão a exigir um país com mais dignidade".
"O Ministério da Educação já veio reconhecer que houve um erro, sim, e o erro foi do Ministério. O erro precisa de ser corrigido", defendeu.
Na opinião da líder do BE, "falta agora este passo decisivo que se tem que dar, numa política séria, que cumpra os compromissos com os seus cidadãos, de uma maioria que tem como marca o respeito pelas pessoas, de corrigir o erro e respeitar os direitos destes professores".
"É, nem mais nem menos, do que nos pedem e têm toda a razão. Precisamos de um processo de vinculação que resolva problemas e não os acrescente", defendeu, sublinhando que é preciso corrigir o problema “rapidamente porque as escolas precisam também da estabilidade do ano".
"A sensatez aconselha a que se há um erro se corrija e depressa", insistiu.
A líder do BE recordou ainda que "a vinculação de professores é uma prioridade" e, por isso, é que os bloquistas querem vincular, no horizonte temporal da atual legislatura, "os 11 mil professores precários de que a escola pública precisa todos os anos".
O Ministério da Educação anunciou em 15 de setembro um concurso excecional de mobilidade interna em 2018 para os professores que este ano se sentiram lesados com a sua colocação poderem "corrigir as preferências que fizeram este ano".
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