"O ano letivo começou de uma forma muito mais tranquila do que em outros anos, decidimos vir a esta escola para, sem prejuízo de assinalar os avanços na preparação do ano letivo e na abertura do ano escolar, que saudamos, para assinalar um problema que as escolas têm, que é a enorme falta de pessoal não docente", afirmou Catarina Martins.

Acompanhada pela deputada Joana Mortágua, da comissão parlamentar de Educação, Catarina Martins visitou hoje a Escola Básica Francisco Arruda, um equipamento que serve cerca de 600 alunos, na Calçada da Tapada, em Lisboa.

"Nesta escola, por exemplo, na secretaria deviam trabalhar sete pessoas, só trabalham três. Os professores estão cheios de burocracias, de trabalho administrativo. Faltam auxiliares e estão a ser contratados auxiliares, muitas vezes como tarefeiros, a ganharem menos de dois euros e meio à hora, a trabalharem quatro horas por dia, sem terem direito a subsídio de refeição", declarou.

Catarina Martins insistiu na necessidade de "um compromisso para que o ano letivo funcione bem" e que dote as escolas de pessoal não docente com contratos de trabalho.