Num discurso de mais de 40 minutos no Conselho Nacional da Juventude Centrista, o líder do CDS disse ainda que os adversários do CDS são a esquerda e todos os extremismos, tanto de direita como de esquerda.

“Sempre fomos um partido aberto a consensos e a convergências políticas. Somos um partido que elegerá sempre o PSD como o seu parceiro preferencial, onde haverá uma dicotomia muito clara: o PSD que cresça ao centro e deixe a direita para o CDS continuar a somar os seus votos”, referiu.

De forma irónica, o líder do CDS disse que há uma “célebre música” de Rute Marlene que “começa a fazer um bocadinho de escola” na vida política nacional.

“Há partidos que olham para a esquerda e pisca pisca, olham para a direita e pisca pisca”, referiu.

Da parte do CDS, vincou, o partido está onde sempre esteve, “a representar a única direita democrática e popular em Portugal e a dar guarida a todos aqueles que queiram um projeto alternativo ao socialismo para Portugal”.

Já para as próximas eleições autárquicas, os adversários do CDS estão definidos: a esquerda mas também “todos os extremismos”, tanto à direita como à esquerda.

“E vamos combatê-los [os extremismos] com a mesma energia, porque o CDS foi sempre a fronteira dos radicalismos, dos extremismos, fosse à esquerda, fosse à direita”, vincou.

Disse ainda que, em 2021, o CDS “lá estará” a comemorar os resultados eleitorais.

“No final, vamos contar mandatos autárquicos. Enquanto uns loucamente e até de forma um bocadinho tola celebram sondagens, o CSD lá estará, em 2021 para comemorar resultados eleitorais”, referiu.

Na sua intervenção, Rodrigues dos Santos voltou a questionar a solução para a TAP, por ainda não ser conhecido o plano para a viabilização da empresa, e a nacionalização de empresas em dificuldades, como a Efacec.

Para o presidente do CDS, o Governo não deve nacionalizar empresas, antes deve pôr em prática um “patriotismo económico”, com uma política fiscal de atraia investimento.

Criticou ainda o líder do PSD, Rui Rio, pela sua proposta para o fim dos debates quinzenais na Assembleia da República.

Para Francisco Rodrigues dos Santos, os debates são “um dos mais importantes instrumentos” para fiscalização da atividade do Governo.

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