A notícia da demissão foi avançada hoje pela edição ‘on-line’ do Expresso, que explica a decisão com o facto de Mesquita Nunes ter aceitado um cargo de administrador não executivo na Galp.

O Expresso cita a carta de demissão do agora ex-vice-presidente em que este justifica a decisão como uma opção pela carreira profissional, em detrimento da atividade política.

Ao Expresso, Assunção Cristas refere que a renúncia ao cargo foi acordada entre ambos quando Adolfo a informou que iria aceitar o convite da Galp. Em causa não está "qualquer incompatibilidade, mas por uma questão de disponibilidade e de opção pessoal".

Na carta, citada pelo semanário, Mesquita Nunes, 41 anos, alega que a nova função na Galp lhe retirará tempo e disponibilidade para desempenhar o cargo na direção nacional dos centristas.

“É uma atitude que reflete a forma como sempre estive na política”, segundo explicou Mesquita Nunes, que era vice-presidente do partido desde 2016.

Apesar da saída, em abril, o ex-secretário de Estado do Turismo, no anterior Governo PSD/CDS, vai continuar a coordenar o trabalho para elaborar o programa eleitoral que o partido levará às legislativas de outubro, segundo uma fonte do partido.

Segundo Cristas, “é uma perda, no sentido em que o Adolfo é ótimo e deixa de ser vice-presidente, mas seria mais preocupante se ele não pudesse preparar o programa eleitoral, que é o trabalho mais relevante que ele está a fazer do ponto de vista partidário”, cita o jornal.

O pedido de demissão já tinha sido comunicado e foi agora apresentado por escrito.

Adolfo Mesquita Nunes é também vereador, eleito pelo CDS com 15,1% dos votos, na Câmara Municipal da Covilhã, distrito de Castelo Branco, de onde é natural.

[Notícia atualizada às 21h37]

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