“Nem o CDS-PP foi muleta nem o PSD foi barriga de aluguer. Os votos de uns e de outros foram absolutamente decisivos para a vitória sobre o PS e as esquerdas e um novo ciclo político”, considerou Nuno Melo, à entrada do 31.º Congresso do CDS-PP, que decorre hoje e domingo, em Viseu.
Na opinião do líder centrista, “o CDS mostrou utilidade também pelos votos que somou à direita” nas eleições legislativas do passado dia 10 de março, nas quais os centristas foram a votos na coligação Aliança Democrática, que juntou PSD, CDS-PP e PPM.
“O CDS foi decisivo, o CDS não entrou onde está por favor”, sublinhou.
Nuno Melo salientou que os centristas estão numa coligação governativa com o PSD “transportando a sua singularidade”, como partido “democrata-cristão, humanista, personalista, aberto a correntes liberais, conservadoras”.
“Não faria sentido nenhum uma coligação se o CDS não acrescentasse, o CDS acrescenta, acrescentou votos, mandatos e a nossa singularidade. Nós não nos diluímos”, assegurou.
O CDS-PP reúne-se hoje e domingo em congresso para reeleger Nuno Melo como presidente e escolher os novos órgãos, cerca de um mês depois das legislativas que marcaram o regresso do partido ao parlamento e ao Governo.
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