A 22 de fevereiro, o Diário de Notícias dava conta que um grupo de generais das Forças Armadas endereçou uma carta de oito páginas ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, onde falavam de um “processo de desconstrução e pré-falência”, “dificuldades inéditas”, e mínimos de efetivo “nunca verificados”.

Citando a carta, o jornal aponta que os oficiais falam igualmente numa “situação em geral grave, mas no caso do Exército é de emergência institucional” e em “dificuldades de sustentação e manutenção”.

Hoje, no debate quinzenal com o primeiro-ministro, que decorreu na Assembleia da República, em Lisboa, o líder parlamentar do CDS referiu que “recentemente veio a público uma carta assinada por oficiais generais na reserva”, que “denuncia uma situação insustentável nas Forças Armadas e, particularmente, no Exército”.

“Qual é a resposta do Governo a essa matéria, como é que tenciona, se é que tenciona, tentar reverter essa situação gravíssima das nossas Forças Armadas?”, questionou.

Em resposta, o primeiro-ministro, António Costa, assinalou que a questão está a ser acompanhada da forma que o Governo trata “normalmente, executando a Lei da Programação Militar” e o plano “em matéria de efetivos para responder às necessidades efetivas das Forças Armadas”.