A criação da Divisão de Recurso Endógenos é a principal novidade que consta do Programa Eleitoral que o candidato apresentou hoje à Comunicação Social e no qual promete “atenção especial à agricultura e produtos regionais.

O novo serviço, como explicou, tem essencialmente a ver com a aposta que pretende fazer na Agricultura, na Pecuária e na Floresta, e que motiva a “necessidade de existir uma divisão dentro da Câmara Municipal para que possa pôr em prática os projetos” que a equipa que o acompanha tem nessa área.

Há 30 anos, desde o tem do pai do candidato, o antigo presidente da Câmara José Luís Pinheiro, que o CDS-PP não é poder no concelho de Bragança.

Francisco Pinheiro, apresenta-se como “a alternativa que pretende pôr a gestão da Câmara Municipal num patamar mais próximo da realidade do concelho e dos cidadãos”.

“É fundamental que o nosso concelho, que sempre foi um concelho agrícola e vai continuar a ser, faça uma aposta séria na construção da barragem de Parada para regadio, nos estudos de um aproveitamento do rio Baceiro, que poderá vir a culminar numa área de regadio também”, defendeu, enumerando alguns dos projetos que propõe.

O candidato do CDS-PP entende que “a aposta na Agricultura, na Floresta, na Pecuária, é fundamental para a manutenção das pessoas no concelho, governado há 20 anos pelo PSD.

Francisco Pinheiro considerou que o concelho é tão vasto que se todas as atividades forem concentradas na cidade, todo o concelho ficará desertificado.

“E, aquilo que nós não queremos que nos façam a nós, não devemos fazer aos outros. Se nós dizemos que Lisboa concentra tudo e que não dá nada para quem está mais longe do centro, nós não devemos fazer isso com as nossas aldeias”, afirmou.

O programa eleitoral apresentado hoje contém “cerca de 150 medidas”, entre as quais o candidato destacou também a intenção, se for eleito presidente, de devolver aos cidadãos os cinco por cento de IRS (Imposto sobre o Rendimento Singular) a que a Câmara Municipal tem direito do Orçamento do Estado e que representam “1,5 milhões de euros).

O candidato promete também “projetar a relocalização” da ETAR (Estação de Tratamento de Águas de Residuais) para fora das proximidades da zona histórica, onde se encontra e onde é motivo de queixas dos cidadãos pelo impacto visual e maus cheiros.

Do programa constam ainda a aposta na produção de energias renováveis e numa nova zona industrial, entre Mós e Rossas, com capacidade para acolher empresas de média e grade dimensão.

Outras das promessas de Francisco Pinheiro é a redução do preço do estacionamento público pago na cidade de Bragança, a diminuição dos “mecos” e alterações na circulação que “permitam a convivência de veículos e pessoas na zona histórica”.