Para o CDS, “as respostas do Governo não têm sido suficientes” para os problemas causados nos últimos anos pelas alterações climáticas, pelo que um fundo de emergência “será de enorme pertinência”.

No texto da resolução, que não tem força de lei e é, na prática, uma recomendação ao executivo, liderado pelo socialista António Costa, os centristas propõem que este fundo deve “dar resposta a situações de emergência” relacionadas, por exemplo, com abastecimento de água às populações, atividades económicas e garantia da utilização máxima dos fundos comunitários disponíveis.

O projeto recorda que o país “foi fustigado com um conjunto de diversos fenómenos extremos”, como secas e incêndios em 2017, a tempestade Leslie e quedas de granizo, com “enormes prejuízos para as populações e a economia”.

Os centristas citam ainda um relatório da Agência Europeia do Ambiente, que “contabilizou para cada país os prejuízos resultantes de fenómenos meteorológicos extremos, como cheias, tempestades e incêndios de grandes dimensões”, estimando que “os custos das alterações climáticas em Portugal, entre 1980 e 2013, ascendem a 6.800 milhões de euros”.

Este fundo de emergência ambiental proposto pelo CDS deve ser financiado pelo Fundo Ambiental, já existente.