“Cinco autocarros transportando 350 pessoas chegaram da zona leste de Alepo, dos bairros sitiados”, indicou Ahmad al-Dbis, chefe de uma unidade de médicos e de voluntários que coordenam a evacuação junto a Khan al-Assal, território rebelde a oeste da metrópole, onde chegaram as 350 pessoas.

A retirada de habitantes de Alepo, em duas aldeias xiitas na Síria, foram adiadas por falta de garantias de segurança, tinha anunciado hoje à tarde o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

“A operação foi adiada devido à falta de garantias de segurança (…) em Foua e Kafraya”, precisou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, acrescentando que a suspensão se deveu ao ataque, por homens armados, aos cerca de vinte autocarros enviados para retirar os habitantes.

Yasser al-Youssef, do grupo rebelde sírio Nourredine al-Zinki, confirmou a suspensão à agência noticiosa France Presse: “As evacuações estão temporariamente interrompidas”.

No entanto, sublinhou que os ataques “não vão ter impacto na retomada da operação noutra data”.

Os autocarros tinham começado hoje a entrar no reduto rebelde da cidade síria de Alepo, com vista ao recomeço da retirada de civis, suspensa desde sexta-feira.

“Os autocarros começaram a entrar nos bairros de Zabdiyé, Salaheddine, al-Machad e al-Ansari no leste de Alepo, sob a supervisão do Crescente Vermelho e do Comité Internacional da Cruz Vermelha, para fazer sair quem falta dos terroristas e das suas famílias”, noticiou hoje a agência Sana.

O regime sírio utiliza o termo “terroristas” para designar os rebeldes.

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