Os números foram assinalados na intervenção inicial da reunião magna da CGTP por Arménio Carlos, que deixa a central sindical após dois mandatos à frente da intersindical devido ao limite da idade.
“São mais 114.683 trabalhadores que se juntam às muitas centenas de milhares que têm na CGTP a sua organização sindical de classe para defender e conquistar direitos”, afirmou Arménio Carlos.
O líder da intersindical considerou que a CGTP “ao invés de definhar, como muitos gostariam, não para de se reforçar e alargar a sua influência”, uma declaração que arrancou fortes aplausos aos participantes no congresso.
De acordo com o relatório de atividades da CGTP, e tal como a Lusa tinha avançado, a meta de 110 mil novas sindicalizações traçada em 2016, no anterior congresso, foi ultrapassada.
Apesar de referir o número de novas entradas, o documento não avança qual o número atual de associados.
Segundo dados divulgados no último congresso da Inter, em 2016 as estruturas da central sindical tinham 550.500 associados.
No âmbito das novas sindicalizações, o relatório indica que 68.738 (ou 59,9%) são mulheres e 16.206 (correspondente a 14,1%) são jovens até aos 30 anos, havendo ainda 6.605 novas sindicalizações que os sindicatos não desagregaram por sexo e por idade.
O documento mostra ainda que dos 12.745 novos mandatos de delegados sindicais, 64,8% são mulheres e que pelos menos 3,5% são jovens até aos 30 anos.
Por setores, os dados mostram que o maior número de novas sindicalizações registou-se na administração pública (27.285), no comércio, escritórios e serviços (22.424) e na agricultura, alimentação, hotelaria, bebidas e tabacos (14.099).
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