“A estimativa, neste momento, é de seis mil hectares de área ardida, o que é uma área reduzida para aquilo que é o potencial deste incêndio”, afirmou o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, que falava aos jornalistas num ‘briefing’ sobre o ponto de situação daquele fogo.
O incêndio deflagrou na tarde de sexta-feira, na localidade de Carrascal, em Castelo Branco, tendo posteriormente progredido para o concelho vizinho de Proença-a-Nova.
De momento, o incêndio tem “vários pontos quentes” e duas frentes ativas que causam “preocupação” aos operacionais, devido “às dificuldades de acesso e orografia, num território difícil para aplicar técnicas de combate eficazes”, explicou.
Desde o início da manhã, tem sido possível manter “meios aéreos” de forma permanente, acrescentou, salientando que, até ao momento, não houve qualquer aldeia evacuada, apenas “retirada temporária de pessoas” de algumas localidades por onde as chamas estiveram próximas.
“Nós temos uma estratégia definida, estamos a posicionar meios humanos e máquinas de rasto, que estão a ter um papel muito importante na consolidação do perímetro do incêndio, que será um trabalho feito durante o dia e durante a noite, e esperamos resolver rapidamente uma situação que é complicada”, vincou Jody Rato.
Questionado sobre a possibilidade de alguma das frentes avançar para concelhos vizinhos, o responsável realçou que os operacionais estão a fazer “todos os esforços para que isso não aconteça”, admitindo, porém, o risco de isso surgir.
Jody Rato apelou ainda para que as pessoas evitem “circular em zonas limítrofes do incêndio”, por forma a facilitar o trabalho dos operacionais no terreno.
Às 14:05, o incêndio mobilizava 1.103 operacionais, apoiados por 361 veículos e 16 meios aéreos, de acordo com a página da Proteção Civil.
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