“Apoiamos a Ucrânia económica e financeiramente, com ajuda humanitária, mas também com armas. Este apoio não será, de forma alguma, afetado pelo facto de, desde as horríveis horas da manhã de 07 de outubro, estarmos voltados para Israel e para o Médio Oriente com a maior compaixão e preocupação”, afirmou hoje o chanceler alemão durante um fórum económico germano-ucraniano em Berlim.
“Israel e a Ucrânia beneficiam da nossa solidariedade inabalável”, disse Olaf Scholz, que foi o primeiro chefe de Governo a visitar Israel após o ataque do Hamas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, “invadiu a Ucrânia porque, na sua cegueira imperialista, esperava uma vitória fácil e rápida. Estava errado. E está errado novamente se pensa que pode resistir mais tempo do que nós”, sublinhou Scholz.
A Alemanha é o segundo maior fornecedor de ajuda financeira e militar à Ucrânia, a seguir aos Estados Unidos, tendo o chanceler alemão recordado hoje que o montante total desta assistência a Kiev já atingiu os 24 mil milhões de euros desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022.
“A nossa promessa continua a ser válida”, assegurou Scholz na presença do primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, que participou no fórum.
“Juntamente com os nossos parceiros da União Europeia, o G7 [grupo dos sete países mais industrializados do mundo] e de muitos outros países, garantimos a nossa determinação e a nossa capacidade de nos mantermos firmes” ao lado da Ucrânia, sublinhou.
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