O chefe da delegação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras em Albufeira foi hoje detido pela PJ por suspeitas de corrupção, disse à agência Lusa fonte ligada ao SEF.

A fonte não adiantou mais pormenores sobre a detenção de Joaquim Patrício.

Uma outra fonte ligada à investigação disse à Lusa que decorreram buscas e que esta operação “contou com a colaboração total do SEF” desde o início.

Em comunicado, a PJ adianta que o chefe da delegação regional de Albufeira do SEF foi detido pela presumível prática de vários crimes de corrupção passiva.

Segundo a Polícia Judiciária, o detido é chefe da delegação de Albufeira do SEF desde meados de 2017 e recebia “presumivelmente quantias monetárias de estrangeiros para a concessão de autorização de residência em Portugal”.

A investigação teve por base uma participação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, “entidade que colaborou estreitamente com a Polícia Judiciária no decorrer de todas as diligências”, refere a PJ no comunicado, sublinhado que a detenção foi feita através da diretoria do sul e em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.

O chefe da delegação de Albufeira do SEF tem 56 anos de idade e vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coação.

Contactado pela Lusa, o presidente do sindicato que representa os inspetores do SEF, Acácio Pereira, referiu que neste âmbito é “fundamental a presunção de inocência”, frisando que não compactua com qualquer “tipo de ilícitos” e que se “deve averiguar [a suspeita] até ao mais ínfimo pormenor”.

A notícia foi avançada pelo Diário de Notícias, que refere que a detenção ocorreu na presença dos funcionários da delegação de Albufeira.

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