Netanyahu tinha anunciado previamente numa reunião do seu gabinete que o Presidente russo Vladimir Putin tinha solicitado há dias um encontro com uma delegação russa de alto nível, que incluiria o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Valery Gerasimov.
O chefe do Governo israelita disse que seria discutida a evolução da situação regional “com a Síria como primeira e principal prioridade”.
Referiu ainda que iria reiterar a posição de Israel, pela qual aguarda que o Presidente sírio Bashar al-Assad e os seus aliados iranianos respeitem o acordo de 1974 que prevê uma zona desmilitarizada ao longo da fronteira comum, e que Israel vai continuar a impedir que o seu arqui-inimigo Irão assegure uma presença militar permanente da Síria.
A principal preocupação de Israel relaciona-se em manter o Irão – que combate ao lado das forças do Presidente sírio Assad –, o mais afastado possível das suas fronteiras e em simultâneo com o seu aliado próximo, o Hezbollah libanês e outras milícias.
A Rússia, um aliado decisivo de Damasco, já referiu que será irrealista esperar uma retirada total do Irão de território da Síria.
O encontro de hoje ocorre duas semanas após Putin e Netanyahu terem discutido a Síria e o Irão em Moscovo.
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