O chefe da estação de comboios de 59 anos foi acusado pelo Ministério Público em Larissa de homicídio por negligência, e outros crimes puníveis com pena entre dez anos e prisão perpétua, avançou a agência EFE.
O homem de 59 anos admitiu a responsabilidade pelo erro que provocou a colisão frontal entre dois comboios, que estavam na mesma linha, e do qual resultaram pelo menos 47 vítimas mortais, 57 pessoas hospitalizadas, seis das quais em cuidados intensivos, adiantou ainda a agência. A maioria das vítimas são jovens universitários, que regressavam a Salónica após um fim de semana prolongado, na segunda-feira, sendo feriado na Grécia.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, disse esta quarta-feira que "a tragédia, infelizmente, deve-se acima de tudo a um erro humano".
O presidente do sindicato dos maquinistas, Kostas Geridunias, denunciou a falta de segurança nesta linha que liga as duas principais cidades da Grécia, nomeadamente o facto de tudo ser feito manualmente e de os semáforos não funcionarem. Isto faz com que os maquinistas dependam quase totalmente das informações dos gestores das estações, não havendo um sistema automatizado de aviso de potenciais erros.
*Com Lusa
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