Suaze falava em conferência de imprensa no final da sessão semanal do Conselho de Ministros.
As “inundações urbanas” que assolaram a cidade de Maputo e os municípios da Matola, Boane e Xai-Xai destruíram totalmente 99 casas e parcialmente 173 casas, avançou o porta-voz do Conselho de Ministros.
As intempéries danificaram ainda totalmente 61 escolas e parcialmente 113, tendo afetado mais de 100 mil alunos e 800 professores.
Mais de 60 unidades de saúde também foram atingidas pelas cheias, avançou Filimão Suaze.
“O ótimo seria que tivéssemos zero óbitos, zero feridos, zero casas inundadas e zero estradas destruídas, mas em parte nenhuma do mundo se consegue fazer uma prevenção a 100%”, afirmou Suaze.
O Governo tem feito o seu “papel até ao limite daquilo que as condições permitem”, acrescentou.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época da chuva.
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