O porta-voz do ministério chinês das Relações Externas, Zhao Lijian, afirmou à imprensa que os fabricantes de armas Lockheed Martin, Boeing Defense e Raytheon estão envolvidos, entre outros, nas medidas de represálias, que não foram reveladas ao detalhe.

O governo dos Estados Unidos anunciou na semana passada a venda a Taiwan de 135 mísseis de defesa com capacidade de alcançar a China. Washington, que se esforça para contra-atacar a influência da China na região, também decidiu vender a Taiwan lança-foguetes táticos por 436 milhões de dólares e equipamentos de imagem para o reconhecimento aéreo por US$ 367 milhões, o que eleva o total dos contratos a 1,8 mil milhões de dólares.

Pequim considera Taiwan parte da China e ameaça regularmente recorrer à força em caso de proclamação formal de independência de Taipé, a capital, ou de intervenção estrangeira - especialmente americana.

O porta-voz chinês disse que as sanções têm o objetivo de "proteger os interesses nacionais" e serão aplicadas contra os que se "comportaram mal no processo de venda de armas a Taiwan".

"Continuaremos a adotar as medidas necessárias para salvaguardar a soberania nacional e os interesses em termos de segurança", destacou Zhao.

Washington cessou relações diplomáticas com Taipé em 1979 para reconhecer Pequim, mas continua a ser o aliado mais importante da ilha e o seu principal fornecedor de armas.

A China aumentou a pressão militar e diplomática sobre Taiwan desde a eleição em 2016 da presidente Tsai Ing-wen, que rejeita a visão de Pequim de que a ilha é parte de "uma só China".

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