Pequim “opõe-se a qualquer ação que prejudique civis, destrua infraestruturas civis ou viole o Direito internacional”, declarou o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.
“Estamos chocados com o ataque e condenamo-lo”, vincou.
Wang apelou a todas as partes envolvidas, “especialmente Israel”, para que cumpram as resoluções da ONU e os deveres estipulados na Carta das Nações Unidas.
“Os civis não devem ser visados e a segurança dos trabalhadores humanitários internacionais não deve ser ameaçada”, afirmou.
O porta-voz reiterou o apelo da China a um cessar-fogo em Gaza “para evitar mais vítimas civis e garantir a proteção de instalações civis, como hospitais”, a fim de “evitar uma catástrofe humanitária ainda mais grave” no território.
A World Central Kitchen, fundada pelo cozinheiro espanhol radicado nos Estados Unidos José Andrés, anunciou a suspensão das suas operações em Gaza, depois de ter confirmado que pelo menos sete dos seus trabalhadores foram mortos “num ataque das Forças de Defesa de Israel”.
O ataque matou uma equipa humanitária composta por um britânico, um polaco, um australiano e um americano – canadiano com dupla nacionalidade, bem como três palestinianos, segundo a ONG.
A ONG norte-americana participou na chegada de 200 toneladas de alimentos e água a Gaza, em 15 de março, inaugurando um corredor marítimo a bordo do navio Open Arms, apesar dos apelos da comunidade internacional e de outras organizações humanitárias no sentido de que só a chegada maciça de alimentos por via terrestre poderá aliviar a fome iminente em Gaza.
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