"A última declaração conjunta dos EUA, Reino Unido e Austrália demonstra que os três países, em nome dos seus próprios interesses geopolíticos, desconsideram completamente as preocupações das comunidades internacionais e estão a caminhar cada vez mais no caminho do erro e do perigo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
Refira-se que a Austrália anunciou que vai comprar até cinco submarinos movidos a energia nuclear aos EUA e, em seguida, construirá um novo modelo com tecnologia americana e britânica sob um plano ambicioso de aumentar a força ocidental na Ásia-Pacífico diante de uma China em ascensão.
O presidente dos EUA, Joe Biden, enfatizou, contudo, que a Austrália, que se juntou a uma aliança recém-formada com Washington e Londres, conhecida como AUKUS, há 18 meses, não receberá armas nucleares.
No entanto, a aquisição de submarinos movidos a reatores nucleares coloca a Austrália num clube de elite e na vanguarda dos esforços liderados pelos EUA para resistir à expansão militar chinesa.
Wang acusou os três aliados ocidentais de incitar uma corrida armamentista, salientando que o acordo de segurança era "um caso típico de mentalidade da Guerra Fria".
A venda de submarinos "constitui um grave risco de proliferação nuclear e viola as metas e objetivos do Tratado de Não-Proliferação", disse Wang.
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