Tanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros como a Embaixada da China em Kiev pediram aos cidadãos chineses na Ucrânia para “melhorarem as precauções de segurança e de saída”, segundo um comunicado, citado pelo jornal oficial chinês Global Times, que avança que a embaixada vai ajudar a organizar a retirada de pessoas necessitadas.
As autoridades chinesas reconheceram o seu apoio à integridade territorial da Ucrânia contra a invasão russa, mas defendem meios diplomáticos para pôr fim ao conflito, enquanto acusam os Estados Unidos de provocarem Moscovo para iniciar uma guerra em larga escala.
Também a Embaixada do Egito na Ucrânia publicou um alerta aos seus cidadãos para que deixem o país com efeito imediato.
O jornal Egypt Today refere que diplomatas egípcios pediram também aos cidadãos do Egito para que tenham “o máximo de cautela durante a sua partida e fiquem longe de áreas perigosas”.
Nas últimas horas, a Embaixada da Sérvia na Ucrânia fechou temporariamente por motivos de segurança, segundo uma mensagem publicada na página da internet da missão diplomática.
“A equipa diplomática continuará a trabalhar desde Belgrado até que se cumpram as condições para regressar à Ucrânia”, refere a mensagem.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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