A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, sublinhou em conferência de imprensa que a China espera que “todas as partes adotem uma visão comum, abrangente, cooperativa e sustentável da segurança na Europa” e “respeitem os legítimos interesses e preocupações de segurança de cada um”.
“Esperamos que, com base no respeito mútuo, a Suécia possa construir um quadro de segurança equilibrado, eficaz e sustentável com as outras partes através do diálogo e da consulta”, afirmou Mao.
Referiu ainda que o seu país “valoriza o desenvolvimento” da sua cooperação com a Suécia em vários domínios, uma posição que Pequim tem mantido “consistentemente”, acrescentou.
A intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, levou a Finlândia e a Suécia a pôr fim a dois séculos de não-alinhamento militar e a solicitar a adesão à aliança atlântica.
A Turquia e a Hungria deram finalmente luz verde à adesão finlandesa na primavera passada, mas adiaram a adesão sueca devido à alegada permissividade da Suécia em relação ao terrorismo curdo, no caso de Ancara, e às críticas de Estocolmo às reformas legais do governo do Presidente húngaro, Viktor Orbán.
A China mantém uma posição ambígua desde o início da guerra, pedindo respeito pela “integridade territorial de todos os países”, inclusive a Ucrânia, e atenção às “preocupações legítimas de todos os países com a segurança”, referindo-se à Rússia.
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