O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora disse à agência Lusa que os bombeiros começaram a receber alertas para inundações ”por volta das 07:20”, o que coincidiu com uma maior intensidade da chuva que se faz sentir hoje na região.
“São sobretudo pequenas inundações em estradas, vias públicas e algumas habitações”, explicou a mesma fonte, indicando que as situações ocorreram “em diversos concelhos” do distrito.
Na página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela Lusa às 09:30, existiam 11 ocorrências abertas de inundações, em concelhos como Borba, Vila Viçosa, Portel, Viana do Alentejo, Montemor-o-Novo, Reguengos de Monsaraz e Mourão.
Quanto ao distrito de Beja, à mesma hora, constavam na página da ANEPC oito ocorrências de inundações e uma relativa à queda de uma árvore, umas já resolvidas e outras em fase de resolução ou abertas.
“Não é nada de muito relevante, mas são diversas inundações, na via públicas e algumas em habitações”, que começaram “ao final da madrugada e início da manhã”, disse fonte do CDOS de Beja.
Os concelhos com mais ocorrências são “na margem esquerda do Guadiana, em especial na zona de Moura e também em Serpa e Barrancos”, acrescentou.
Todos os distritos de Portugal continental estão hoje e na quarta-feira sob aviso amarelo, devido à previsão de aguaceiros, por vezes fortes, de granizo, acompanhados de rajadas de vento forte e trovoadas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O aviso amarelo para os 18 distritos do continente vai estar em vigor até às 12:00 de quarta-feira.
O aviso amarelo é emitido sempre que há risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê “muita instabilidade” até quinta-feira, com “precipitações localmente fortes”, particularmente em Leiria, Lisboa e Setúbal.
De acordo com o instituto, “são expectáveis precipitações localmente fortes, com impactos significativos, em particular em meios urbanos, onde há risco de cheias rápidas, e na circulação rodoviária”.
Esta situação ocorre “devido à aproximação de uma depressão a Portugal continental com expressão em altitude, à qual estão associadas massas de ar tropicais, instáveis e com elevados conteúdos em vapor de água”.
Comentários