Trata-se da primeira cimeira UE-Ucrânia desde o início da ofensiva militar da Rússia, iniciada há quase um ano, e desde que o Conselho Europeu concedeu à Ucrânia o estatuto de país candidato, em junho de 2022.

As “iniciativas da Ucrânia em prol de uma paz justa e da responsabilização”, “a cooperação em questões relacionadas com a reconstrução e a ajuda imediata”, nomeadamente no domínio da energia, e “a segurança alimentar mundial” são os restantes pontos da agenda do encontro.

Na mesa da cimeira estarão o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

Na véspera do encontro, Ursula von der Leyen chegou à capital ucraniana acompanhada por mais de uma dezena de comissários europeus para um conjunto de reuniões bilaterais com o Governo ucraniano.

Em declarações feitas em Kiev, já ao lado do Presidente ucraniano, Ursula von der Leyen afirmou que a UE conta adotar o décimo pacote de sanções à Rússia até 24 de fevereiro, data em que se assinala um ano desde o início da invasão da Ucrânia. Na mesma conferência de imprensa, Zelensky acusou Moscovo de usar as suas forças armadas para "se vingar" da Ucrânia, mas também de uma “Europa livre" que apoia Kiev.

Ainda na quinta-feira, o Parlamento Europeu aprovou uma deliberação que exorta a UE a concretizar a adesão da Ucrânia e a avançar com o décimo pacote de sanções à Rússia, no mesmo dia em que o Conselho da UE adotou o sétimo pacote de assistência militar à Ucrânia, no valor de 500 milhões de euros, e uma verba de 45 milhões para financiar a Missão de Assistência Militar.