
Segundo avança o Diário de Notícias na sua edição de hoje, o procedimento de classificação do Estádio Nacional, no Jamor, como Património Nacional, foi contestado pela Câmara Municipal de Oeiras e impugnado pela construtora Silcoge.
Em causa para a autarquia, que não se opõe à classificação do estádio como Património Nacional, está a extensão da área protegida. Ao DN, o município liderado por Isaltino Morais afirmou que a área "estava excessivamente delimitada", considerando que "era suficiente a fixação de uma Zona Geral de Proteção de 50 metros".
Além da contestação municipal, existe também uma impugnação da classificação pela Silcoge, promotora do loteamento de Porto Cruz que está suspenso por ação do Ministério Público.
A Associação Vamos Salvar o Jamor sucedeu à Liga dos Amigos do Jamor - a primeira entidade a apresentar à Direção Geral do Património Cultural (DGPC) o projeto de classificação dos 230 hectares do Complexo Desportivo do Jamor - e luta há 10 anos pela classificação do Estádio do Jamor. Só em 2019 foi aberto o procedimento de classificação de âmbito nacional do Estádio de Honra, court de ténis central, edifícios anexos e mata, integrados no Complexo Desportivo gerido pelo Instituto Português da Juventude.
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