“[É preciso] aproveitar aquilo que está ao nosso alcance para, independentemente de termos um Governo mau, continuarmos a ter um país a crescer e a dar esperança e oportunidades aos nossos cidadãos”, afirmou, na iniciativa organizada pela JSD de Leiria.
Esse desafio, referiu, deve ser concretizado ao longo da campanha eleitoral para as autárquicas de 01 de outubro.
“Isso faz-se nas empresas, nas instituições, nos partidos políticos e nas autarquias locais […], motores de desenvolvimento para atrair investimento para os seus territórios, modernizar a forma como a administração se relaciona com o cidadão, ser mais eficiente e mais solidário”, sublinhou.
Segundo o líder parlamentar, se o partido conseguir fazer “aquilo de que o Governo não é capaz”, será possível “projetar um futuro mais risonho e mais ambicioso para Portugal”, ainda que na oposição.
O social-democrata sublinhou que Portugal tem tudo para ser um país rico — pessoas, instituições e potencial económico, turístico e solidário.
“Isso faz-se muito a partir das autarquias e, quando temos um Governo mau, como temos em Portugal, temos ainda mais razões para alicerçar o nosso crescimento e as nossas ideias de justiça social a partir da nossa intervenção de base, seja numa freguesia, seja numa câmara municipal”, acrescentou.
Salientando que o objetivo do PSD é a vitória nas autárquicas, Luís Montenegro afirmou que ser autarca não é mandar no município ou na freguesia: “Ser autarca é liderar e liderar significa aproveitar o potencial que está do lado da sociedade e colaborar para que esse potencial possa ser aproveitado na sua máxima extensão.”
O dirigente admitiu que o desafio das autárquicas é “difícil”, pois o partido parte “da base de um resultado muito aquém daquilo que é a tradição do PSD, nas últimas eleições de 2013, apanhando com isso um ciclo político em que muitos presidentes de câmara que não são do PSD estão em primeiro mandato”.
“Mas com esta capacidade que temos de ir à sociedade buscar aqueles que apresentam provas dadas na sua vida profissional e política e dimensão autárquica, temos também condições para poder almejar vencer as eleições autárquicas”, reforçou.
Para o líder parlamentar, esse objetivo visa dar a cada município “a arma do poder político” para dinamizar a sua vida económica e social.
“A força das nossas candidaturas está nos nossos candidatos, mas mesmo aqueles que não são candidatos têm um papel a desempenhar nesta caminhada. Um papel de suporte e de ajuda na interlocução entre os nossos protagonistas, os nossos projetos e os nossos cidadãos”, concluiu.
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