"O fogo mantém-se em curso e os trabalhos de combate estão a decorrer favoravelmente", afirmou a mesma fonte.

O incêndio deflagrou às 14:43, numa zona de povoamento florestal e o combate chegou a envolver 14 meios aéreos, que foram desmobilizados com o cair da noite.

A proximidade com a Aldeia de Sobral de São Miguel tem sido uma das principais preocupações no terreno, numa situação que continuará a exigir "especial atenção, enquanto o fogo estiver ativo", referiu.

"Não temos casas ou aldeias em perigo iminente, mas o vento influencia muito a progressão das chamas e, por isso, essa será uma situação que requer sempre especial atenção enquanto o fogo estiver ativo", acrescentou a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro.

O terreno íngreme e os declives acentuados também têm contribuído para dificultar o trabalho dos bombeiros no terreno, adiantou.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, confirmou que o combate está a evoluir favoravelmente, mas salientou que esta "será uma noite de trabalho árduo", dada a extensão "considerável" do perímetro do incêndio.

No que concerne às localidades mais próximas, o autarca explicou que as chamas têm estado a progredir no sentido contrário da freguesia de Sobral de S. Miguel, aproximando-se do lugar de Pereiro, que concentra agora maior atenção.

"Estamos atentos e vigilantes, mas, para já, não temos de retirar pessoas", disse Vítor Pereira.

O autarca afirmou ainda que não tem "grandes dúvidas" de que o incêndio terá tido mão criminosa, dado que se verificaram "quatro a cinco" pontos de ignição com pouca distância entre si e "praticamente à mesma hora".

"É um indício muito claro", considerou o presidente da câmara.

Às 22:20, o combate a este fogo envolvia 504 operacionais e 156 veículos, de acordo com a informação publicada na página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.