Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional da Península de Setúbal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Sérgio Moura, adiantou que o incêndio foi dominado às 02:55.

“Neste momento o incêndio encontra-se dominado. O fogo está dentro do perímetro florestal, não havendo habitações em risco”, disse, acrescentando que a “cabeça do incêndio chegou à localidade de Lagoa Pequena, em Sesimbra”.

Sérgio Moura adiantou que às 08:00 estavam no local, 466 operacionais, com o apoio de 160 veículos e cinco máquinas de rasto.

“A perspetiva agora é consolidar aquilo que são os pontos quentes, fazer a extinção de alguns focos de incêndio ainda existentes e fazer uma boa consolidação de rescaldo, pois está previsto um dia muito ventoso como o dia de ontem [quarta-feira] e temos de estar atentos a eventuais reativações”, indicou.

O comandante Sérgio Moura disse à Lusa que o incêndio não causou vítimas.

“Não temos, para já, vítimas a registar, nem habitações danificadas. Temos, sim, cinco veículos civis que arderam”, disse Sérgio Moura, lembrando que o vento forte dificultou o trabalho dos bombeiros.

O alerta para o incêndio, na localidade de Verdizela, numa zona de mato na freguesia da Amora, foi dado às 12:52, na quarta-feira, indicou o comando sub-regional.

O fogo progrediu depois em duas frentes em direção à EN377, entre Fernão Ferro (Seixal) e Alfarim (Sesimbra).

A Proteção Civil indicou que a ocorrência teve origem num “fogo numa viatura que circulava na A33”, já que as chamas se propagaram para uma zona de mato.

Nas operações de combate ao fogo estão envolvidas diversas forças de socorro e segurança, além da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e do Comando Sub-regional da Península de Setúbal: corpos de bombeiros, GNR, Força Especial de Proteção Civil, PSP, Cruz Vermelha, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Forças Armadas e os municípios do Seixal e Sesimbra.