Esta reunião, que decorrerá no Parque das Nações, em Lisboa, a partir das 10:00, será aberta com uma intervenção do ainda líder socialista, António Costa, sobre a situação política nacional, mas desta vez, ao contrário do que aconteceu nas anteriores, será fechada à comunicação social.
António Costa pediu a demissão das funções de primeiro-ministro no passado dia 7, ocasião em que também anunciou que não voltará a recandidatar-se a este cargo nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
Para a sucessão de António Costa na liderança do PS, estão já no terreno duas candidaturas: a do ex-secretário-geral adjunto e atual ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e a do deputado socialista e ex-ministro Pedro Nuno Santos.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo, adiantou que as candidaturas ao cargo de secretário-geral do PS terão de ser entregues até 30 deste mês, com assinaturas de 200 proponentes militantes socialistas e acompanhadas de uma moção de orientação política.
Para as eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS dos dias 15 e 16 de dezembro, segundo o presidente da COC, podem votar cerca de 80 mil militantes socialistas, desde que tenham as respetivas quotas pagas (do primeiro semestre deste ano) até ao fim deste mês.
O próximo congresso do PS, que se deverá realizar em Lisboa, vai ter 1600 delegados eleitos e mais 1100 com direito de inerência por serem titulares de cargos políticos autárquicos ou em órgãos nacionais desta força política.
Com eleições legislativas antecipadas marcadas para 10 de março, a Comissão Nacional do PS também deverá hoje tomar a decisão de adiar as eleições federativas e concelhias deste partido, que estavam previstas para o início de 2024.
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