"Não comento decisões tomadas pelo presidente da Comissão [Europeia] por total lealdade à Comissão e penso que não devo comentar essa decisão", respondeu quando questionado sobre o facto de Jean-Claude Juncker ter retirado os privilégios por inerência ao seu antecessor - que passará a ser recebido como lobista em Bruxelas .
"Foi uma polémica que eu já comentei - e já falei também em Portugal sobre isso - e não tenho mais nenhum comentário, não penso que seja bom agora para o país e é apenas mais um episódio que não vale a pena relevar", disse Moedas aos jornalistas, em Estrasburgo.
Juncker anunciou que vai examinar o contrato do seu antecessor com o GSI e deu já instruções ao seu gabinete para tratar Durão Barroso como qualquer outro lobista com ligações a Bruxelas.
Durão Barroso, por seu lado, considerou que as recentes posições do executivo comunitário sobre a sua ida para o GSI são discriminatórias contra si e contra o banco de investimento, além de inconsistentes, sublinhando ainda que não exercerá qualquer atividade lobista.
"Não fui contratado para fazer lóbi em nome do Goldman Sachs e não tenciono fazê-lo", escreveu Barroso a Juncker.
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