Em 24 de julho de 2014, a aeronave que fazia o voo Ouagadougou-Argel caiu no Norte do Mali, com 110 passageiros a bordo.

A espanhola Swiftair, que tinha alugado o AH5017 e a tripulação, é acusada de “negligência” na formação dos trabalhadores em causa.

Segundo um despacho de 109 páginas, datado de 19 de maio, a que a AFP teve acesso, os juízes investigadores da divisão de acidentes do Tribunal de Paris decidiram que a empresa deveria ser julgada por má conduta, na sequência de não ter dado “formação suficiente à tripulação”.

Os motores da aeronave acabaram por desacelerar por não ter sido acionado o sistema de antigelo, fazendo com que o avião se despenhasse.

“O julgamento vai forçar os líderes da Swiftair a explicarem, perante o tribunal e as famílias das vítimas, as suas escolhas e o seu desejo de contornar os regulamentos de segurança para economizar”, considerou, citado pela mesma agência noticiosa, o advogado das famílias das vítimas, Sébastien Busy.

A Swiftair, que conta com uma frota de cerca de 50 aviões, contestou, desde a acusação em 29 de junho de 2017, qualquer responsabilidade pelo acidente.

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