“O avião regressou a Lisboa por motivos de ordem operacional que se prende com uma inspeção feita no trem de aterragem. Não houve qualquer emergência declarada. Isto é um regresso em circunstâncias operacionais num contexto de não emergência e que implica uma verificação rápida no aeroporto de Lisboa”, disse Miguel Freitas Simões, presidente executivo da companhia aérea, em declarações à CNN.

Fonte oficial da NAV, empresa que controla o tráfego aéreo, disse à Lusa que o AirBus A330 da companhia World2Fly, que realiza voos 'charter', declarou emergência às 17:12, depois de ter descolado do aeroporto de Lisboa.

O avião, que tinha como destino Varadero, esteve a voar a norte de Lisboa para gastar combustível e depois realizar a aterragem, que aconteceu às 19:09 “dentro da normalidade”.

Miguel Freitas Simões garantiu que o avião “não teve qualquer avaria” e, durante as mais de duas horas esteve a voar junto a Lisboa, “não teve uma circunstância de emergência”.

O CEO da World2Fly disse ainda que o avião foi alvo de uma “avaliação técnica em Lisboa” e estão “reunidas as condições” para voltar a voar.

Segundo Miguel Freitas Simões, o avião com 386 passageiros a bordo vai descolar em breve para Varadero e nenhum dos passageiros quis ficar em Lisboa.

Fonte oficial da empresa gestora do tráfego aéreo disse à Lusa que “todas as medidas de precaução foram tomadas” e feitos os “procedimentos de segurança” no aeroporto Lisboa.

Os meios de segurança incluíram a presença na pista das equipas dos bombeiros do aeroporto, do INEM e polícia, bem como operacionais as saídas de emergência.

Numa nota enviada à Lusa, a ANA – Aeroportos de Portugal refere que foram “acionados todos os meios de socorro e de segurança adequados numa situação deste tipo, tendo sido suspenso o tráfego cinco minutos antes da aterragem para garantir a máxima segurança”.

A ANA indica ainda que “não houve divergência de voos” e que a operação no aeroporto de Lisboa decorre com normalidade.