Seiscentos voluntários vão estar, entre as 09:00 e as 19:00, nas farmácias a recolher os medicamentos não sujeitos a receita médica e produtos de saúde que serão depois distribuídos pelas instituições de solidariedade, uma iniciativa semelhante à do Banco Alimentar contra a Fome.
Cada farmácia está alocada a uma instituição, que pode ser um lar de terceira idade, um centro paroquial, uma casa de acolhimento de crianças em risco, e recolhe os medicamentos consoantes as necessidades específicas da associação, disse à agência Lusa a porta-voz do Banco Farmacêutico, Ana Formigal.
Ana Formigal explicou que o objetivo é colmatar as necessidades e não haver excesso de produtos que não interessam à instituição, uma situação que as “pessoas valorizam muito”.
Com esta iniciativa, “estamos a abranger milhares de pessoas carenciadas”, que de outra forma não tinham possibilidade de adquirir estes medicamentos.
Os medicamentos doados têm de ser novos, seguros, de qualidade e que não tenham saído do circuito do medicamento, ou seja, são apenas aceites medicamentos dispensados nas farmácias.
A iniciativa nasceu “muito modestamente” há 10 anos nos distritos de Lisboa e Setúbal. Desde então, “temos vindo sempre a crescer, o que é importante porque conseguimos angariar mais medicamentos e alertar as pessoas para esta necessidade e envolver os voluntários no trabalho social”, disse Ana Formigal.
Nas nove edições anteriores, o Banco Farmacêutico entregou um total de 82 mil medicamentos e produtos de saúde a diversas instituições de solidariedade social.
Em 2017 conseguiu angariar um total de 14.000 medicamentos, com o valor estimado de 56 mil euros, uma “subida bastante significativa face aos anos anteriores”.
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