Questionado pelos inúmeros jornalistas que o rodeavam, o social-democrata escusou-se a fazer mais declarações, desejando apenas um "bom congresso" a todos os participantes.

"Um bom trabalho para todos. Um bom congresso para todos", referiu.

O congresso arrancou pelas 21:42, em Viana do castelo, com cerca de 40 minutos de atraso em relação à hora prevista.

O presidente reeleito, Rui Rio, entrou por uma entrada lateral da sala do Centro Cultural de Viana do Castelo pelas 21:38, sem passar pelo local onde estava a comunicação social e de forma quase discreta, com os aplausos a estenderem-se progressivamente a todos os congressistas.

Na primeira fila do Congresso, Rio teve do seu lado direito o vice-presidente José Manuel Bolieiro e o secretário-geral, José Silvano, e, do lado esquerdo, os vice-presidentes Salvador Malheiro, David Justino, Isabel Meirelles e Nuno Morais Sarmento.

O congresso foi aberto pelo presidente da Mesa, Paulo Mota Pinto.

Antes da entrada de Rio ouviu-se na sala o tradicional hino do PSD "Paz, pão, povo e liberdade". Durante a liderança do atual presidente tem sido mais frequente o outro hino do partido com letra de Manuel Dias Loureiro, "Nós somos um rio".

"Todos por Portugal" é o lema do Congresso, projetado em letras bancas num grande ecrã ao centro com riscas laranja e brancas.

Os ecrãs laterais foram projetando imagens da cidade de Viana do Castelo e da sala da reunião.

O 38.º congresso do PSD, com 950 delegados e 175 participantes, arranca com o discurso do presidente reeleito Rui Rio, três semanas depois de eleições diretas muito disputadas e que levaram o PSD a uma inédita segunda volta.

Rui Rio foi reeleito para um segundo mandato à frente do PSD em 18 de janeiro com 53,2% dos votos, contra 46,8% de Luís Montenegro, depois de, na primeira volta, ter falhado por pouco a necessária maioria absoluta dos votos expressos, com 49%. Pelo caminho, ficou o terceiro candidato, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz, que conseguiu 9,5% dos votos.