À chegada para o 38.º Congresso do PSD, que decorre até domingo em Viana do Castelo, Paulo Rangel considerou que os resultados das diretas, nas quais foi reeleito Rui Rio como presidente, "confirmaram que o partido apostou numa estratégia de médio prazo e portanto, sem dúvida, que este é o grande impulso para aquele salto, que será o salto principal, para a governação".
De acordo com a sua experiência, Paulo Rangel defendeu que esta estratégia é "mais facilmente compreendida pelos eleitores do que às vezes pelos membros do partido", o que considerou natural já que os militantes "têm uma ótica mais tática e os eleitores têm uma visão mais estratégica".
"Será um congresso claramente orientado para relançar o partido para a governação de Portugal. Nesta votação do Orçamento do Estado e em algumas propostas que o PSD fez já está claro qual é o nosso rumo de governação", apontou.
Questionado sobre as notícias que o apontam a liderar a lista de Rui Rio ao Conselho Nacional, o eurodeputado social-democrata lembrou que ao longo do tempo tem "estado disponível sempre aos órgãos do partido com diferentes presidentes", alguns até que não apoiou.
"Pela minha experiência, as questões das listas para os órgãos só se decidem no sábado até às 19:00 e normalmente muito em cima da hora. Vai haver nomes a circular e isso dá um certo colorido ao congresso. Eu estou muito bem como estou porque eu já tenho assento no Conselho Nacional", disse apenas.
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