O Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas prolonga-se por três dias, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e visa discutir temas atuais como os impactos nos fogos florestais.
A organização envolve uma equipa multidisciplinar da UTAD, que integra estudantes e professores de Biologia e Geologia, Genética e Biotecnologia, Arquitetura Paisagista e Engenharia do Ambiente, e conta com a colaboração da Ordem dos Biólogos.
A academia transmontana salientou, em comunicado, que “são vários os mitos e os tabus que rodeiam o diálogo acerca das alterações climáticas" e que este evento "pretende diagnosticar, elucidar e discutir aspetos essenciais de uma problemática que afeta a todos”.
Em debate vão estar temáticas de “grande pertinência e inquietação” em países como Portugal, que vão desde “os impactos das alterações climáticas nos fogos florestais e nos sistemas agroflorestais, à previsão de tendências ecológicas em cenários de alterações climáticas, incidências nos extremos hidrológicos em bacias florestais”.
Serão ainda discutidas estratégias de “resiliência das cidades às alterações climáticas e impactos na biodiversidade nos serviços dos ecossistemas”.
O evento conta com a participação de especialistas de vários centros de investigação e das universidades do Porto, de Lisboa, Aveiro e UTAD.
Entre os vários especialistas convidados estão Carlos Borrego, ex-ministro do Ambiente e Recursos Naturais, e Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O congresso tem como destinatários estudantes do ensino superior e secundário, investigadores, docentes, técnicos, auxiliares e público em geral.
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