Estas posições constam de um comunicado divulgado pela Presidência da República cerca de uma hora depois do fim da reunião do Conselho de Estado, que começou perto das 14:45 e terminou pelas 17:00.

Segundo o comunicado, nesta reunião os conselheiros expressaram “profundo choque com a terrível tragédia” ocorrida ao largo da costa da Grécia ”com o barco de centenas de migrantes que procuravam uma vida melhor na Europa” e foi defendida ”a necessidade de uma política de migrações mais adequada às realidades e à dignidade humana”.

O Conselho de Estado reuniu-se hoje para analisar as “perspetivas sobre a atualidade da Europa”, com a participação da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, como convidada, a cerca de um ano das próximas eleições europeias, que estão marcadas para entre 06 e 09 de junho de 2024.

De acordo com o comunicado divulgado, a reunião começou com uma “exposição introdutória” feita por Roberta Metsola, à qual se seguiram as intervenções dos conselheiros, “as quais assinalaram o quadro atual de incerteza, mas desafio e exigência, quer a nível europeu, quer a nível mundial”.

“Foi destacada a importância da coesão da União Europeia face aos desafios que se colocam, nomeadamente, quanto aos direitos humanos e o Estado de direito, quanto ao alargamento e suas incidências várias — políticas, institucionais, económicas e financeiras -, quanto à política de migrações, mas, também, em matéria de alterações climáticas, de energia, de digital, de inteligência artificial. E quanto à aproximação entre os europeus e as instituições comunitárias”, lê-se no texto.